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Categoria: Sem categoria / terça-feira, maio 28, 2013, 14:31
– “Meu deus!, Estou há dezessete anos como diretora, não sei fazer mais nada, o que vou fazer agora se me mandarem para uma sala de aula?
A frase é de uma diretora de escola, recém afastada da função por determinação do prefeito João Salame, revelada no blog do Gazetando, e que expressa reação de quem vivia do comodismo, havia anos, sem dar qualquer tipo de contribuição à oxigenação necessária do ensino púbico.
Os cargos viciados, aos poucos, serão ocupados por gente nova, numa luta de transformação que exige do prefeito de Marabá, coragem, determinação e convicção das mudanças que o município necessita.
Não apenas na Educação, mas os avanços terão que vir, principalmente, na área de Saúde.
Quem convive com João Salame, diariamente, sabe o quanto ele vem sendo resistente em não retroceder.
A mudança que ele prometeu durante a campanha, ao final de seu mandato, serão sentidas – disso há poucas dúvidas entre aqueles que o acompanham de perto.
E como em toda transformação, há avanços e recuos, na caminhada.
Na estratégia de “guerra”, não se vence batalhas de uma só vez.
Há os deslocamentos estratégicos, recuos para que se possa avançar, depois, em segurança.
A decisão de demitir em massa diretores de escolas, é correta.
São pessoas que se perpetuavam nos cargos, sem nenhum compromisso em fazer do espaço educacional, a conquista lúdica que o alunado necessita para sentir ganhos em seu aprendizado – sem depender apenas do educador, em sala de aula.
Tempos atrás, conversando com uma gestora escolar, do Ensino Fundamental, o poster espantou-se ao sentir que a mesma desconhecia o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de sua própria escola!
Essa descoberta, aliás, serviu de base para um papo que o poster teve com o prefeito, ainda candidato, de quando dos debates internos para elaboração das propostas da área educacional, que ele anunciaria, durante a campanha.
Salame sempre defendeu o direito do alunado escolher diretamente seus gestores, porque ele entende que a eleição direta é o exercício mais puro, de democracia, dentro de uma escola.
Retornar as ex-diretoras à sala de aula, servirá, em última instância, como processo, também, de reciclagem. E de reaprendizado!
A acomodação dará espaço a novos desafios.
Com o tempo, com certeza, cada ex-gestor de escola reaprenderá a ter novos vínculos em seu compromisso de fazer da Educação, a construção de novos mundos.
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