Depois de passar por diversos cargos no
município, como o de professora, em que permaneceu por 20 anos, Norma Suely
Filgueira, historiadora, geógrafa e pós-graduada em História do Brasil e Gestão
Escolar, também exerceu as funções de Coordenadora da Área de Estudos Sociais
da Semed. Foi ainda, vice-diretora, coordenadora e orientadora pedagógica além
de diretora de escola por 14 anos.
Agora, depois de 34 anos de serviços prestados
à rede pública, ela aguarda sua iminente aposentadoria.
Atualmente, ela tem exercido o cargo de
orientadora educacional no Núcleo de Educação Infantil Emília Ferreiro. Mas, em
seu extenso currículo, constam importantes instituições de ensino da cidade,
dentre as quais a própria profissional destaca as escolas: Plínio Pinheiro,
Justiça e Não Violência, Avanir Tenório Ramos, Judith Gomes Leitão, Santa
Terezinha e Heloisa de Souza Castro.
Mineira da cidade de Mutum, que fica a 387 km
de Belo Horizonte, quase na divisa do Espírito Santo, Norma se mudou para o
Pará ainda em 1987 e desde então, seguiu sua carreira em Marabá.
Tida por muitos alunos como “rigorosa”, a
professora, muito simpaticamente, diz que na verdade se considera “exigente”.
Contudo, ela pondera que o rigor também é
necessário para que o processo educacional deslanche com qualidade, pois foram
estas características que lhe fizeram alçar as primeiras posições no (Ideb)
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do Governo Federal.
Dedicada
ela se orgulha de colecionar uma série de outros prêmios pelo município, tais
como: 2º lugar na Feicisupa, 1º lugar no “De Olho no Dinheiro Público”, 1º
lugar no Simulado da Rede. A professora ainda foi agraciada com o Prêmio
Josineide Tavares entre outros.
Durante a entrevista que a professora Norma
concedeu ao Núcleo, pedimos a ela que deixasse um recado àqueles que estão
chegando à educação. Depois de uma pausa com um suspiro a profissional declarou
a todos que “tenham muita força e compromisso com o aluno, porque é ele quem paga
o salário da classe”, disse ainda que, ”é preciso investir muito em crescimento
profissional com estudo/qualificação e de que o professor precisa ter
consciência de seu papel na formação do caráter de cada indivíduo que cruza seu
caminho através da sala de aula.
Segundo ela, “os professores têm a capacidade
de mudar uma nação, por isso devem se transformar em pontes e convidar seus
alunos a cruzá-las, para que criem outras pontes, por si próprios”, concluiu.
Texto e foto: André Vianello ASCOM/SEMED.
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