A
Educação brasileira vive tempos de inclusão, em que um número cada vez maior de
alunos com deficiência chega às chamadas “salas comuns”. Hoje, de acordo com
dados do Censo Escolar, 27%
dos alunos matriculados nesse tipo de classe do ensino regular recebem apoio, somando
cerca de 190 mil estudantes.
Assim,
a necessidade de atender aos direitos constitucionais dessa camada de cidadãos
se faz indispensável. Por isso, o departamento de Educação Especial da Semed
vem, insistentemente buscando melhorias para os alunos com deficiência.
Foi
neste contexto de inserção que o MEC criou o “Atendimento Educacional Especializado” (AEE), conjunto de esforços do qual fazem parte as salas de recursos.
À
esquerda de pé, Ingrid Fernandes, do departamento de Educação Especial da Semed observada pelo prefeito João Salame
|
Segundo
Ingrid Fernandes, diretora do departamento encarregado do AEE no município, “as
salas de recursos funcionam como um suporte pedagógico complementar ao Ensino
Comum”, não substituindo portanto, este último. A finalidade destes espaços, que
contam com equipamentos especiais, é atender alunos com os mais variados tipos
de deficiências, que vão desde a física, passando pela motora e sensorial.
Professor
surdo, Luciano Gonçalves observa os alunos durante aula na sala de recursos da
escola Ida Valmont
|
Dorivam
de Souza Sá é diretora da escola Ida Valmont, no bairro Novo Horizonte,
instituição que abriga uma das diversas salas de recursos do município. Ela diz
que ali, o espaço funciona há pelo menos 10 anos e que atualmente, são atendidos
20 alunos em cada turno, divididos entre manhã e tarde. A professora Dorivam,
comenta que eles recebem atendimento no “contraturno”, isto é, aqueles que
estudam em salas comuns pela manhã freqüentam a sala de recursos à tarde e
vice-versa.
Uma
das vitórias comemoradas pelo setor foi a chegada à sala de recursos da “Ida
Valmont” do pedagogo surdo, Luciano Gonçalves de Souza. Todos são unânimes em
afirmar, que o professor possui uma sensibilidade peculiar no trato com os
alunos especiais, por também ser deficiente.
Ainda
segundo a diretora, em breve, a escola deverá atender exclusivamente os alunos
surdos. A informação é confirmada pela Semed, onde o departamento de Educação
Especial sinaliza com a separação dos espaços em pólos especializados, que
serão espalhados pela rede pública de Ensino em Marabá.
Texto: Assessoria de Comunicação da SEMED/ Foto: Magno D´Leon
Nenhum comentário:
Postar um comentário