Iniciou hoje o I Encontro dos Pais, Mães e
Educandos/as da Escola Família Agrícola (EFA) “Prof. Jean Hébette”, o evento se
estende até amanhã (quinta-feira), tem como objetivo comemorar seu primeiro ano
de funcionamento do projeto educativo em alternância, e acontece na sede da EFA
localizada no km 23 da Rodovia Transamazônica (BR 230 – sentido Itupiranga), no
Projeto de Assentamento Grande Vitória, município de Marabá.
Na programação
consta: palestra sobre o histórico sobre das EFA´s no mundo, Brasil e Pará; discussão
e aprovação do regimento interno da EFA; socialização de políticas públicas
para os jovens do campo e relato de ex-alunos/as sobre a sua experiência na
EFA.
Participa o Secretário de Educação de Marabá
Professor Pedro Souza e sua equipe da Diretoria da Educação do Campo, o
deputado estadual Dirceu tem Caten, lideranças associativas/comunitárias rurais
e demais organizações parceiras do projeto.
A pedagoga Vanalda Gomes Araujo que a partir de 2015 assumiu a
coordenação da EFA, tem trabalhado muito em conjunto com a equipe de
monitores/as para ampliação do número de alunos/as, que atualmente já são 40
jovens e articulado diversos apoio e parceria para o bom funcionamento da
escola, que é um grande desafio, mas “prazeroso” conclui a coodernadora.
Professor Pedro Souza Secretário Municipal de Educação de Marabá anunciam investimentos na EFA |
O secretário municipal de
educação Professor Pedro Souza já recomendou que os educadores/as da EFA
organizem o projeto político pedagógico, o currículo, o regimento interno,
conselho escolar, grêmio. A EFA tem contado com total apoio da prefeitura por
determinação do prefeito João Salame (PROS). Na fase de implantação contou com
acompanhamento direto do vice-prefeito Luís Carlos Pies.
O educador Damião Santos
responsável pela assessoria pedagógica e articulação com a UNEFAB apresentam
para discussão os seguintes desafios e perspectivas para EFA de Marabá em 2015
e para os próximos anos: realizar as visitas às famílias
para garantir maior elo Escola x Família x Comunidade; aplicação do Plano de
Estudo mesmo considerado como “principal instrumento pedagógico na articulação
entre os conhecimentos empíricos e teóricos, trabalho e estudo”; ter espaço
próprio para garantir o funcionamento permanente com menos instabilidade; necessidade
de ferramentas e materiais agrícolas para implantação das unidades produtivas e
educativas; colaborar para que o jovem possa desenvolver práticas sustentáveis
nas comunidades e famílias; funcionamento Associação e Conselho Escolar; Ter o
Ensino Médio integrado a Educação Profissional na metodologia da EFA e voltado
para Agricultura Familiar Amazônica (parceria com IFPA) e consolidar as
parcerias. “É possível construir conhecimentos e alimentos” acredita
A Equipe da EFA deve
trabalhar prioritariamente a elaboração do projeto político pedagógico e a
formação inicial na pedagogia da alternância, bem como garantir o funcionamento
interno da EFA, de forma viva e produtiva.
[1]
Publicado originalmente no
Jornal Opinião, Marabá– Pará, 7 e 8 maio de 2015, Edição: 2601, p. 2.
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