sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Estrada de Ferro Carajás completa 30 anos de operação

Extraído do blog: http://www.zedudu.com.br/

Inaugurada em 28 de fevereiro de 1985, a EFC é responsável pelo transporte de minério de ferro da mina de Carajás (PA) até o porto de Ponta da Madeira, em São Luís (MA)
Quando iniciou suas operações em 28 de fevereiro de 1985, a Estrada de Ferro Carajás (EFC) tinha capacidade para transportar 35 milhões de toneladas (Mt) de minério de ferro por ano. Para percorrer os 892 quilômetros da ferrovia com toda esta carga eram necessárias 68 locomotivas de três mil cavalos de potência e 2.876 vagões, cada um com capacidade para 98 toneladas. Passadas três décadas, a capacidade anual da EFC aumentou três vezes mais, superando a marca dos 110 milhões de toneladas. Para cruzar os estados do Pará e Maranhão, saindo de Carajás com destino ao porto de Ponta da Madeira, em São Luís, a Vale conta hoje com uma frota de mais de 250 locomotivas (variando entre 4.000 e 5.750 cavalos de potência) e mais de 20.500 vagões com capacidade para mais de 100 toneladas cada um.
trem da efc2
“Fiz parte da primeira turma de maquinistas da EFC que se formou em 1984. Não tinha noção da complexidade que é um trem até entrar na Vale e fazer cursos de mecânica,  elétrica e sistema de freios de locomotivas e vagões”, recorda o especialista de operação ferroviária José Magno Pereira. Durante 11 anos ele trabalhou como maquinista de viagem na EFC fazendo o trajeto de ida e volta entre São Luís e Carajás.
Enquanto José Magno aprendia a comandar a locomotiva, o então fiscal de serviços José João Santos Pereira engrossava o time da equipe que inspecionava, entre outros serviços, o alinhamento e nivelamento dos trechos da linha férrea que eram concluídos. “Sinto-me orgulhoso por ter acompanhado toda a transformação e o desenvolvimento da ferrovia Carajás. Posso dizer que acompanhei o uso das primeiras máquinas manuais de manutenção de via até sua substituição pelas atuais máquinas que fazem tudo sozinhas”, descreve Pereira, que atualmente é inspetor de materiais e componentes da EFC.
A EFC começou a ser construída em 1982 para transportar minério de ferro e manganês da mina de Carajás, no Pará, até o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, que também pertence a Vale. O trem de minério começou a operar em 1985 e o de passageiros, em 1986. Em 2016, será a vez do porto de Ponta da Madeira e do Trem de Passageiros completarem 30 anos de operação.
O aumento da capacidade da ferrovia é garantida também pela circulação do maior trem-tipo em operação regular no mundo, com 330 vagões e 3,3 km de extensão. O sistema chamado Locotrol, que permite o transporte de mais vagões em um mesmo trem, controla a tração (força) e a frenagem de trens de forma sincronizada e independente. Até cinco locomotivas podem ser distribuídas ao longo de uma mesma composição. As principais vantagens do Locotrol são a economia de combustível e a diminuição da distância de frenagem.
” A evolução da EFC é fruto da dedicação de seus empregados, da integração com os fornecedores e da sua atuação social em parceria com as comunidades por onde passa. Ao longo desses 30 anos foram realizados uma série de investimentos que incluem, além dos ativos como vagões e locomotivas, toda a parte de manutenção e tecnologia que garantem a segurança nas operações dos trens”, destaca o diretor de operações da Estrada de Ferro Carajás, Cláudio Mendes.
trem da efc1
Curiosidades da Estrada de Ferro Carajás:
  • A EFC tem 73% de sua extensão em linha reta e 27% em curvas – são 347 ao todo. A velocidade média dos trens é de 40 Km/h.
  • Circulam cerca de 35 composições simultaneamente, entre os quais o maior trem-tipo  em operação regular do mundo, com 330 vagões e 3,3 quilômetros de extensão.
  • Diariamente cerca de 10 trens de minério partem de Carajás e também de São Luís. Cada trem com 330 vagões retira das rodovias um volume aproximado de 1.155 carretas – padrão brasileiro – de 30 toneladas.
  • Os trilhos dos primeiros 15 km da Estrada de Ferro Carajás foram instalados em agosto de 1982. A ferrovia teve seus estudos de viabilidade, juntamente com os projetos de engenharia, iniciados quase uma década antes, em 1974. Mas a inauguração oficial só ocorreria 11 anos depois, no dia 28 de fevereiro de 1985.
  • Em 17 de março de 1986 deu-se início a operação do Trem de Passageiros. Em média, 1.300 passageiros utilizam o serviço de transporte de Vale por dia e 350 mil ao longo do ano. O trem faz o percurso completo da viagem (São Luís x Parauapebas e Parauapebas X São Luís) atendendo usuários em 27 municípios, sendo 23 no Maranhão e 4 no Pará. São 5 estações ferroviárias (São Luís, Santa Inês, Açailândia, Marabá e Parauapebas) e 10 pontos de parada.
  • Além do minério de ferro, os trens transportam outras cargas como cobre, níquel, grãos (soja, farelo e milho), combustível e celulose.
  • A EFC está ainda interligada com outras duas ferrovias: a Transnordestina Logística(FTLSA) e a Ferrovia Norte-Sul. A primeira atravessa sete estados da região Nordeste e a segunda corta os estados de Goiás (Projeto), Tocantins (operando até Palmas) e Maranhão, facilitando a exportação de grãos produzidos nos estados do Tocantins, Maranhão, Mato-Grosso até o Porto do Itaqui, no Maranhão.
A chegada da Vale no Pará e no Maranhão
A Vale chegou ao Pará na década de 1970. Em 11 de julho de 1967, o geólogo Breno dos Santos em um sobrevoo de prospecção descobre a primeira jazida de minério de ferro da região de Carajás (nome tirado da tribo que ocupava as margens do Rio Araguaia). A descoberta resultaria, 18 anos depois (1985), na operação do Projeto Ferro Carajás e que colocariam o Pará entre os primeiros do setor mineral do mundo.
No Maranhão, a empresa se instalou em 1982, quando a Estrada de Ferro Carajás (EFC) começou a ser construída para transportar, em 1985, minério de ferro e manganês da mina de Carajás até o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, onde, naquele mesmo ano, iniciaram-se os testes de carregamento com o navio Docepolo, envolvendo 127 mil toneladas de minério.
O Terminal de Ponta da Madeira entrou em operação regular em janeiro de 1986, quando foram embarcados 11,6 milhões de toneladas de minério de ferro. A operação: mina, usina, ferrovia e porto constituía, então, o Sistema Norte da Vale, compreendendo as operações da Vale no Pará e no Maranhão.
Cronologia
  • 1967 – O geólogo Breno dos Santos descobre a primeira jazida de minério de ferro da região de Carajás, uma das maiores províncias minerais do mundo.
  • 1978 – Início das obras do Projeto Carajás.
  • 1981 – Início da implantação do Projeto Ferro Carajás e da construção de Parauapebas
  • 1982 – Início da construção da Estrada de Ferro Carajás.
  • 1985 – Inauguração do Projeto Ferro Carajás, do Parque Zoobotânico Vale, da Estrada de Ferro Carajás.
  • 1986 – Inicio da operação do Terminal de Ponta da Madeira, com embarque do primeiro carregamento de minério de ferro e da operação Trem de Passageiros da EFC.
  • 1988 – Emancipações de Parauapebas e Curionópolis.
  • 1994 – Emancipação de Canaã dos Carajás
  • 1998 – Criação da Floresta Nacional de Carajás.
  • 2004 – Inauguração da Mina do Sossego, marcando a entrada da Vale no mercado mundial de cobre. Início da construção da Usina 2, o Projeto Adicional 40.
  • 2011 – Inauguração da primeira mina de níquel da Vale no Brasil: Onça Puma e implantação das estruturas de apoio do Projeto S11D em Canaã dos Carajás.
  • 2012 – Início da operação da segunda mina de cobre da Vale: Mina do Salobo.
  • 2013 – Inauguração da Usina 2, que ampliou em 40 milhões de toneladas a produção de ferro de Carajás.
  • 2014 – Aniversário de 10 anos da operação da Mina do Sossego. Inicio da fase de teste do projeto Serra Leste.
  • 2015 – 30 anos da Mina de Ferro Carajás e das operações da Estrada de Ferro Carajás.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Palestra sobre resíduos sólidos é ministrada na Escola Família Agrícola em Marabá/PA

A Gestão Ambiental da BR-230/422/PA promoveu nesta quarta-feira 11, uma palestra sobre Resíduos Sólidos para alunos da Escola Familiar Agrícola – Professor Jean Hebette, formada especificamente por filhos de produtores rurais, com o objetivo de orientar o descarte correto e mostrar alternativas para destinação dos resíduos sólidos nas propriedades rurais, minimizando possíveis fontes de contaminação e poluição ao meio ambiente.
Com olhares atentos, os alunos absorveram as informações repassadas pela engenheira agrônoma, Luanna Nava, que os ensinou sobre o descarte correto e o reaproveitamento dos resíduos provenientes das atividades agropecuárias. “Informação nunca é demais, sem uma orientação eficaz torna-se muito difícil o envolvimento da população rural para a classificação caseira dos resíduos”, aponta.
De acordo com a coordenadora da Escola Agrícola, Vanalda Gomes, “é preciso que o produtor seja consciente e esteja cada vez mais atento ao que acontece no ambiente rural, a quantidade de resíduos a serem reaproveitados dentro das propriedades tem que ser cada vez maior e a quantidade a ser disposta no ambiente cada vez menor, bem como uma diminuição dos resíduos produzidos por eles”, explicou.
No final, todos receberam camisas da Gestão Ambiental e fôlderes com informações e orientações sobre resíduos sólidos.
FONTE: http://br230pa.com.br/palestra-sobre-residuos-solidos-e-ministrada-na-escola-familia-agricola-em-marabapa/



palestra_residuos_maraba_capa

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Boa leitura

http://cie.uprrp.edu/cuaderno/ediciones/19/pdfcuaderno19/c19art6.pdf

Prof. Pedro Souza fala à Sociedade: Semed passa por reestruturação para otimizar aplicação de recursos

Semed passa por reestruturação para otimizar aplicação de recursos


Com o objetivo de otimizar a aplicação dos recursos destinados à Educação, a Prefeitura de Marabá adotou algumas medidas para não enfrentar problemas relacionados, principalmente ao pagamento de servidores. A decisão foi tomada com o acompanhamento direto do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp).
De acordo com o secretário de Educação, Pedro Souza, houve redução no quadro de servidores tanto na sede da secretaria quanto nas escolas. Ao todo, foram rescindidos 229 contratos. Já os servidores concursados que estavam cedidos para outros departamentos foram convocados de volta ao quadro de funcionários da Semed.
Ele esclareceu ainda que os servidores que optaram por permanecer nos locais onde estão, passarão a receber na folha de pagamento das respectivas secretarias.
Também foi decidido que só receberão pagamento de Gratificação de Tempo Integral os servidores das escolas que tiveram redução no quadro de apoio, já que houve redução de até dois servidores de apoio por escola.
O secretário ressaltou ainda que mesmo com dificuldades orçamentárias foi possível efetuar o pagamento referente ao mês de dezembro, além do 13º salário dentro do prazo. Disse ainda que, a partir deste mês, será incluído na folha o pagamento de progressões tramitadas e aprovadas. Também será efetuado neste mês o pagamento do piso salarial dos professores retroativo ao mês de janeiro, já que houve aumento de 13,1%.
Uma medida positiva foi o aumento no vale alimentação dos servidores. O reajuste de 38,96% faz com que o benefício passasse de R$ 161,20 para R$ 224,00. O resultado foi obtido em reunião entre o Sintepp e o prefeito João Salame, ocorrida no último dia 4.
Ainda de acordo com Pedro Souza, também foi acertada a diminuição no quantitativo de convênios, como por exemplo, com a Susipe (Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará), que teve redução de 16 para 10 internos contratados pela Semed.
“Tudo isso foi implementado com o intuito de evitar que nós passemos por dificuldades como no ano passado. E agora é investir na melhoria da qualidade do ensino, na formação continuada, rediscutir a Hora Atividade e buscar a melhoria no Ideb”, explicou o secretário.
Merenda escolar
Em relação a distribuição da merenda escolar, o secretário esclareceu que a licitação foi realizada, mas as duas empresas aprovadas no processo, desistiram de assumir o serviço. “Nós estamos funcionando com o básico e após o carnaval a gente quer começar já com todo o problema da merenda resolvido, já chamando as segundas colocadas. Mas, as escolas tem merenda”, frisou o secretário de Educação, Pedro Souza.
Transporte escolar
A Secretaria Municipal de Educação realizou um mapeamento das escolas do campo, contabilizando o número de alunos atendidos por rota e a quilometragem percorrida. Por isso, houve redução de rotas e os alunos serão atendidos em escolas mais próximas de seu domicílio ou na própria comunidade, mediante lotação de professor.
“Uma empresa desistiu, mas nós também já chamamos a segunda colocada e já resolvemos o problema. Então o transporte escolar já está funcionando”, esclareceu Pedro Souza. (Texto: Fabiane Barbosa/ Foto: Dinho Aires)
Fonte: http://maraba.pa.gov.br/semed-passa-por-reestruturacao-para-otimizar-aplicacao-de-recursos/