terça-feira, 16 de julho de 2013

Projeto técnico da Emater visa implantar agroindústrias em São Felix do Xingu



A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), em São Félix do Xingu, sudeste do Pará, já começou os trabalhos de organização para a implantação das duas primeiras agroindústrias de beneficiamento de frutas e de leite do município. As fábricas, que devem funcionar no modelo de associativismo vão beneficiar diretamente 45 famílias.

O projeto técnico tem expectativa de estar internalizado até próximo mês de setembro, junto ao Banco da Amazônia, instituição que irá financiar o empreendimento. As agroindústrias devem ser instaladas na comunidade, Tancredo Neves. Os empreendimentos chegam para atender a demanda que existe no município. No caso da agroindústria de leite, vai atender diretamente a produção de quatro famílias de agricultores que tem demanda de produção de queijo mussarela para o Estado do Tocantins.

Para as famílias que estarão diretamente envolvidas no beneficiamento das frutas, a Emater, já começou a aplicar as primeiras capacitações. Um curso direcionado para 30 participantes, todos agricultores familiares, ensinou as boas práticas de manipulação, fabricação, higiene e qualidade do produto.

Para a agroindústria de beneficiamento de leite a Emater, também capacitará as famílias que estarão diretamente envolvidas na produção. Junto aos agricultores familiares que irão integrar o processo de beneficiamento, a empresa oferece a assistência técnica para o manejo do rebanho e já está em vias de implantação do pastejo rotacionado, junto as quatro famílias que tem proposta para a exportação do mussarela. A tecnologia pretende reduzir em 70% da área utilizada pelo rebanho. “
Além do aproveitamento do capim, a facilidade para o manejo dos animais e a identificação dos animais com maior potencial”, disse Antonio Oliveira, médico veterinário da Emater. Para diminuir os custos com a alimentação do rebanho, a Emater, vai orientar a utilização de ração fabricada a base de cana, uréia e silagem de milho. A ideia é diminuir os custos em pelo menos 30%. A ração será introduzida durante o período de estiagem.
Texto: ASCOM EMATER.
 

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