quinta-feira, 4 de julho de 2013

Se aposenta a professora Norma Suely Filgueira




Depois de passar por diversos cargos no município, como o de professora, em que permaneceu por 20 anos, Norma Suely Filgueira, historiadora, geógrafa e pós-graduada em História do Brasil e Gestão Escolar, também exerceu as funções de Coordenadora da Área de Estudos Sociais da Semed. Foi ainda, vice-diretora, coordenadora e orientadora pedagógica além de diretora de escola por 14 anos.
Agora, depois de 34 anos de serviços prestados à rede pública, ela aguarda sua iminente aposentadoria.
Atualmente, ela tem exercido o cargo de orientadora educacional no Núcleo de Educação Infantil Emília Ferreiro. Mas, em seu extenso currículo, constam importantes instituições de ensino da cidade, dentre as quais a própria profissional destaca as escolas: Plínio Pinheiro, Justiça e Não Violência, Avanir Tenório Ramos, Judith Gomes Leitão, Santa Terezinha e Heloisa de Souza Castro.
Mineira da cidade de Mutum, que fica a 387 km de Belo Horizonte, quase na divisa do Espírito Santo, Norma se mudou para o Pará ainda em 1987 e desde então, seguiu sua carreira em Marabá.
Tida por muitos alunos como “rigorosa”, a professora, muito simpaticamente, diz que na verdade se considera “exigente”.
Contudo, ela pondera que o rigor também é necessário para que o processo educacional deslanche com qualidade, pois foram estas características que lhe fizeram alçar as primeiras posições no (Ideb) Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do Governo Federal.
 Dedicada ela se orgulha de colecionar uma série de outros prêmios pelo município, tais como: 2º lugar na Feicisupa, 1º lugar no “De Olho no Dinheiro Público”, 1º lugar no Simulado da Rede. A professora ainda foi agraciada com o Prêmio Josineide Tavares entre outros.
Durante a entrevista que a professora Norma concedeu ao Núcleo, pedimos a ela que deixasse um recado àqueles que estão chegando à educação. Depois de uma pausa com um suspiro a profissional declarou a todos que “tenham muita força e compromisso com o aluno, porque é ele quem paga o salário da classe”, disse ainda que, ”é preciso investir muito em crescimento profissional com estudo/qualificação e de que o professor precisa ter consciência de seu papel na formação do caráter de cada indivíduo que cruza seu caminho através da sala de aula.
Segundo ela, “os professores têm a capacidade de mudar uma nação, por isso devem se transformar em pontes e convidar seus alunos a cruzá-las, para que criem outras pontes, por si próprios”, concluiu.
 Texto e foto: André Vianello ASCOM/SEMED.

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