segunda-feira, 27 de maio de 2013

Dia de campo em São Geraldo do Araguaia foca na preservação ambiental


Sob a temática “Inovações Tecnológicas e Cooperativismo na Agricultura Familiar: um caminho para a sustentabilidade”, a Empresa de Assistência técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) realiza, nesta sexta-feira (24), um Dia de Campo, no Projeto de Assentamento (PA) Vale do Mucura II, no município de São Geraldo do Araguaia, sudeste do Pará. A ação faz parte do Projeto Terra Viva, com o objetivo de incentivar o cultivo das culturas anuais e a diversidade produtiva na Agricultura Familiar e com isso fomentar a preservação ambiental, desenvolvido pela Emater desde 2007.

Durante todo o dia, técnicos e agricultores da região terão acesso a informações deste Dia de Campo que está focado na cultura do milho e outras gramíneas, objetivando divulgar novas técnicas de cultivos para evitar as queimadas e o desmatamento e incentivando a preservação ambiental. Este é o quarto evento deste projeto.

No município de São Geraldo Do Araguaia, a economia agrícola da região permeia basicamente do manejo do gado de corte e leite. Segundo o chefe local da Emater, o técnico em agropecuária, Edilson Carvalho, essa renda não se faz suficiente para o desenvolvimento da agricultura familiar na região.

Deste modo, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), pela linha Mais Alimentos, os produtores rurais foram possibilitados de adquirirem tratores e um caminhão. “Mas não podemos deixar de destacar a rede de parceiros que permitiu este avanço, como a Coomasaga (Cooperativa Mista dos Agricultores de São Geraldo do Araguaia), Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), FECAT (Federação das Cooperativas da Agricultura Familiar do Sul do Pará), associações, sindicatos, os bancos do Brasil e da Amazônia”, disse.

Ainda segundo o chefe local, foi possível viabilizar calcário, adubos, implementos agrícolas, sementes de qualidade para viabilizar o sucesso do Projeto Terra Viva, mostrando que é possível produzir quantitativa e qualitativamente. “Vimos que o cultivo das culturas anuais, neste período de cinco anos, melhorou muito a qualidade de vida das comunidades assistidas por este escritório”, disse Edilson Carvalho.


texto: Kenny Teixeira ASCOM/EMATER

Fotos: facebook Edilson Pereira de Carvalho




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